MORTALIDADE POR SÍFILIS CONGÊNITA
REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/integrar/rems/3655Palavras-chave:
Sífilis Congênita, Mortalidade, Infecções Sexualmente Transmissíveis.Resumo
Introdução: A sífilis congênita ainda é causa de mortalidade perinatal. A infecção materna não tratada leva a resultados adversos na gravidez, incluindo perda fetal precoce, prematuridade, baixo peso ao nascer e doença congênita entre recém-nascidos. Objetivo: Explorar a mortalidade por Sífilis Congênita durante o período de 2010 a 2022. Metodologia: Revisão sistemática a partir Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Foi realizada a busca dos artigos nas bases de literatura mais pujantes, sejam: National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Web of Science, Lilacs e Periódicos Capes, através dos descritores Syphilis AND Congenital AND Mortality AND Sexually Transmitted Diseases, utilizando os critérios: (1) estudos que envolveram neonatos e gestantes; (2) estudos que teve como objeto de estudo sífilis congênita; (3) artigos que estudaram mortalidade, e; (4) artigos publicados nos últimos 12 anos. Resultados: Dos 1.395 artigos encontrados, 20 completaram os critérios rigorosos de inclusão. A falta da assistência ao pré-natal é o principal preditor de mortalidade por sífilis congênita, por ser o período em que é feito o rastreamento, diagnóstico e orientação que a gestante deve receber sobre o tratamento adequado, e as possíveis complicações da não adesão. Conclusão: A mortalidade por sífilis congênita em neonatos aumentou nos últimos anos, principalmente por falta de assistência pré-natal. Portanto cabe aos gestores de saúde definir a sífilis como prioridade nas políticas públicas, conscientizando as gestantes quanto a importância do acompanhamento pré-natal para reduzir as taxas de mortalidade por sífilis congênita.
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