Biomarcadores Na Predição De Disfunção Cognitiva Pós-Cirurgia Cardíaca: Evidências Atuais E Perspectivas Futuras

Autores

  • Gustavo Henrique Alves de Barros Universidade do Vale do Sapucaí
  • Lara Campos Furtado de Souza Universidade do Vale do Sapucaí
  • Lívia Coelho Gomes Universidade do Vale do Sapucaí
  • Giovana Ragi Baldoni Barbosa Universidade Federal de Alfenas

DOI:

https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4579

Palavras-chave:

Complicações Cognitivas Pós-Operatórias, Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos, Biomarcadores, Fatores de Risco

Resumo

Introdução: A disfunção cognitiva pós-cirurgia cardíaca (DCPO cardíaca) é uma complicação frequente, com impactos adversos na recuperação e qualidade de vida dos pacientes. Biomarcadores têm sido explorados como ferramentas promissoras para prever essa condição, possibilitando abordagens preventivas e terapêuticas mais eficazes. Objetivo: Examinar as evidências atuais sobre o uso de biomarcadores na predição da DCPO cardíaca, avaliando sua aplicabilidade clínica e perspectivas futuras. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa na base de dados PubMed, utilizando os descritores MeSH “Postoperative Cognitive Complications”, “Cardiac Surgical Procedures”, “Biomarkers” e “Risk Factors”, combinados por operadores booleanos. Incluíram-se estudos em inglês e português que investigaram biomarcadores associados à DCPO cardíaca, sua capacidade preditiva e relevância clínica. A seleção seguiu critérios rigorosos de inclusão e exclusão, resultando na análise qualitativa de 15 estudos, dos 121 inicialmente identificados. Resultados: Diversos biomarcadores demonstraram potencial na predição da DCPO cardíaca, incluindo a proteína S100B, a enolase específica de neurônios (NSE), a proteína glial fibrilar ácida (GFAP), o neurofilamento leve (NfL) e a tau fosforilada (p-tau181). Ademais, citocinas como IL-2 e TNF-α foram associadas à neuroinflamação e ao déficit cognitivo. Conclusão: A identificação de biomarcadores confiáveis pode contribuir significativamente para a estratificação de risco e intervenções precoces na DCPO cardíaca. No entanto, desafios como a padronização dos testes e a validação clínica ainda limitam sua implementação na prática médica. Estudos futuros devem integrar biomarcadores com técnicas de neuroimagem e inteligência artificial para aprimorar a precisão preditiva e melhorar os desfechos pós-operatórios.

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Publicado

15.04.2025

Como Citar

Alves de Barros, G. H., Campos Furtado de Souza, L., Coelho Gomes, L., & Ragi Baldoni Barbosa, G. (2025). Biomarcadores Na Predição De Disfunção Cognitiva Pós-Cirurgia Cardíaca: Evidências Atuais E Perspectivas Futuras. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 6(2), 1–9. https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4579

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