ALTERAÇÕES COGNITIVAS RELACIONADAS AO USO PROLONGADO DE BENZODIAZEPÍNICOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/conais2023/20984Palavras-chave:
Benzodiazepínicos, Déficit cognitivo, Uso prolongadoResumo
INTRODUÇÃO: Benzodiazepínicos apresentam propriedades ansiolíticas, hipnóticas e anticonvulsivantes, além de uso adjuvante em outras condições clínicas, como relaxamento muscular e analgesia. A administração aguda de benzodiazepínicos produz sedação, sonolência e lentidão psicomotora, amnésia anterógrada e dificuldades para aprender novos materiais. Já o uso prolongado, diferentemente, pode desencadear um distúrbio crônico recidivante evidenciado por dependência e tolerância. OBJETIVO: Discutir as alterações cognitivas relacionadas ao uso prolongado de benzodiazepínicos. MÉTODOS: Revisão de literatura realizada por dados da PubMed, Scielo e UpToDate com os descritores “uso prolongado de benzodiazepínicos”, "alterações cognitivas”, "demência” e "déficit cognitivo”. RESULTADOS: As populações propostas como de alto risco para alterações cognitivas incluem pacientes que requerem doses baixas de benzodiazepínicos, pacientes do sexo masculino, pacientes idosos e pacientes com uso concomitante de drogas e álcool ou medicamentos psicotrópicos com propriedades anticolinérgicas. DISCUSSÃO: Há discrepâncias quanto às conclusões sobre o uso a longo prazo de benzodiazepínicos mas, em suma, conseguiram estabelecer alguma relação entre o uso prolongado de benzodiazepínicos e déficits cognitivos. Os déficits podem variar de pequenos prejuízos, como pequenas alterações de memória, até consequências mais graves, como o desenvolvimento de doenças como Alzheimer e demência. CONCLUSÃO: Faz-se necessário estudos mais aprofundados e com mais recursos e dados para consolidar efetivamente a associação das alterações cognitivas com o uso prolongado de benzodiazepínicos.
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