O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM ESQUIZOFRENIA

UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

A esquizofrenia é uma doença mental grave que afeta cerca de 1% da população mundial. O diagnóstico precoce é essencial, mas a complexidade da enfermidade dificulta sua identificação precisa. O tratamento psiquiátrico pode ser prolongado e ineficaz para alguns pacientes, com medicações antipsicóticas associadas a efeitos adversos significativos. A inteligência artificial (IA) surge como uma esperança, permitindo análises mais profundas dos dados clínicos e comportamentais para identificar padrões não perceptíveis ao psiquiatra. Essa tecnologia transformadora tem o potencial de melhorar a detecção precoce, personalizar tratamentos e cuidar de forma abrangente dos pacientes com esquizofrenia. OBJETIVO: Analisar o uso da inteligência artificial como uma ferramenta de auxílio no tratamento da esquizofrenia. MÉTODOS: Este estudo realizou uma revisão integrativa por meio de buscas nas bases de dados PUBMED, Science Direct e BVS, para artigos dos últimos 5 anos, disponíveis em inglês. RESULTADOS: Os resultados foram analisados conforme critérios como: forma de inteligência artificial utilizada, ano de publicação, limitações do estudo e repercussões do mesmo. Os estudos demonstraram que o uso da inteligência artificial no tratamento da esquizofrenia pode ser benéfico e também apresentaram limitações que dificultam o uso da tecnologia. CONCLUSÃO: A IA pode melhorar a eficácia do tratamento da esquizofrenia, oferecendo abordagens mais personalizadas para cada paciente, evitando a resistência a medicamentos e aprimorando as opções terapêuticas. Novos estudos com amostras maiores são necessários para resolver questões técnicas e éticas. Após a validação e correção de limitações, a implementação da IA em hospitais e clínicas poderia beneficiar significativamente os pacientes que enfrentam a esquizofrenia.