TECNOLOGIAS NA REABILITAÇÃO E CUIDADOS DE LONGO PRAZO EM IDOSOS

APLICAÇÕES ATUAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS

Resumo

INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional já é uma realidade na sociedade brasileira e tal cenário requer mudanças e inovações nas indústrias de tecnologia que atendam as demandas do público idoso para que ele tenha, cada vez mais, qualidade de vida e independência nessa faixa etária específica, sendo de fundamental importância que haja uma análise acerca do conjunto de conhecimentos aplicados à elaboração de inovações que visem o cuidado do idoso e o envelhecimento saudável da população. OBJETIVO: Por meio de uma revisão integrativa de literatura, objetiva-se identificar a realidade e a perspectiva futura da aplicação de tecnologias na reabilitação e cuidados em idosos. MÉTODOS: Por meio de revisão integrativa, foram reunidos artigos científicos e periódicos com enfoque nos termos “idoso” e “tecnologia” articulados por meio do operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram: textos completos, idioma português, publicações dos últimos cinco anos e pesquisa qualitativa. Para critérios de exclusão: artigos que não apresentavam o uso de tecnologias na reabilitação de idosos como temática central das pesquisas. RESULTADOS: Sendo assim, dentre as tecnologias que foram pesquisadas e analisadas, algumas obtiveram eficácia na implementação e bons impactos nos cuidados de longo prazo da população idosa. No entanto, dada a relevância das necessidades da terceira idade, pode-se dizer que as possibilidades desses recursos ainda são restritas e escassas, com limitações de quantidade e variedade. Dessa forma, é fundamental que haja a expansão dessa acessibilidade, considerando que deve existir uma responsabilidade social por parte dos idealizadores para garantir que o usufruto desses produtos seja igualitário CONCLUSÃO: Em suma, a presente revisão revela a importância da implementação de tecnologias como forma de assegurar a qualidade de vida dos idosos. Desse modo, a inclusão tecnológica dos idosos favorecerá o acesso à informação, a autonomia, as conexões sociais e, ainda, compensará possíveis desgastes físicos e cognitivos provenientes do envelhecimento.