PREVALÊNCIA DO USO NÃO MÉDICO DO METILFENIDATO (RITALINA) EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

INTRODUÇÃO: Presentemente, a sociedade acatou uma cultura que vê a medicina como uma solução rápida para todo problema. Estudantes em todo o mundo buscam uma variedade de substâncias para melhorar o foco e a concentração, visando a ascensão das notas. No ambiente acadêmico, o envolvimento dos psicoestimulantes é ainda maior devido à alta carga horária, amplo conteúdo das disciplinas e pressão por resultados positivos. Assim, o metilfenidato é utilizado sem prescrição médica, ocasionando problemas adversos. OBJETIVO: Identificar a prevalência de estudantes de graduação que já fizeram ou fazem uso não médico do metilfenidato para melhoria do desempenho acadêmico. MÉTODOS: Este estudo utiliza como método a revisão integrativa da literatura, a qual apresenta como finalidade reunir e concentrar o conhecimento científico já produzido sobre o risco da utilização da ritalina, oportunizando a busca e a síntese das evidências contidas na literatura para contribuir com o desenvolvimento do conhecimento na temática. RESULTADOS: Observou-se que a utilização não médica do metilfenidato apresenta dados clínicos relevantes quando se trata de alunos do ensino médio e superior. Esses indivíduos fazem uso da droga, na maioria das vezes, focando apenas na ‘parte boa’, sem dar atenção às complicações que isso pode causar. Tal abuso pode trazer sérias consequências, principalmente no uso recreativo frequentemente associado ao álcool, aumentando a probabilidade de situações que requerem intervenção urgente. CONCLUSÃO: Considerando as pesquisas realizadas, concluiu-se que, embora o uso do metilfenidato tenha aumentado substancialmente e mais artigos tenham sido publicados a respeito, ainda há pouca atenção dada ao tema. Portanto, novas pesquisas e estudos futuros são necessários para entender e investigar melhor as drogas, riscos e efeitos adversos para ajudar a prevenir o abuso dessas substâncias.