USO DE VENLAFAXINA NO TRATAMENTO DE DOR NEUROPÁTICA

Resumo

Introdução: A dor neuropática é uma patologia de difícil tratamento, caracteriza-se por ser uma dor com etiologia variada, onde ocorre uma lesão ou disfunção do sistema somatossensorial, fazendo com que ocorra uma transmissão e percepção contínua de dor. Nesse contexto, o uso da venlafaxina vem sendo estudado, sendo que o fármaco é utilizado como tratamento de segunda linha para pacientes em que a terapêutica convencional não é indicada. Objetivo: Diante disso, o objetivo geral do trabalho foi demonstrar o uso clínico da venlafaxina no tratamento da dor neuropática. Metodologia: Para isso, utilizou-se como metodologia a revisão de literatura, por meio da coleta de dados em bases como Scielo, Lilacs e Google Acadêmico.  Resultados e Discussão: Os principais resultados obtidos com a pesquisa foram que a venlafaxina comparada com outros fármacos utilizados na terapêutica padronizada, como carbamazepina e pregabalina, apresentou redução da dor, porém em menor escala que a pregabalina e mesmo grau que a carbamazepina, seu mecanismo de ação não está elucidado, porém por ser um antidepressivo inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina acredita-se que o fármaco aumente a concentração destes neurotransmissores na fenda sináptica do neurônio inibitório, reduzindo a transmissão da dor. Conclusão: A venlafaxina demonstrou na maioria dos estudos abordados resultados positivos na diminuição da dor neuropática, mesmo apresentando potencial  analgésico menor em comparação aos fármacos atualmente utilizados é uma opção para casos especiais onde a terapia convencional não é segura, podendo vir a complementar o atual Protocolo Clínicos e Diretrizes Terapêuticas  de Dor Crônica.