PERSPECTIVA DO USO DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA BIOLÓGICA ADVINDAS DE PLANTAS NO PROCESSO TERAPÊUTICO DA LEISHMANIOSE

Autores

  • Mércya Lopes Braga
  • Francirégina Silva Araújo
  • Airton Lucas Sousa dos Santos
  • Vanessa Maria Rodrigues de Souza
  • Raiza Raianne Luz Rodrigues
  • Klinger Antônio da Franca Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.51161/conais2023/21876

Palavras-chave:

Leishmania sp, Nanopartículas, Extratos de Plantas

Resumo

INTRODUÇÃO: As Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) conceituam-se por serem doenças infecciosas ocasionadas por diversos tipos de parasitas, dentre eles as leishmanias sp., causadoras das leishmanioses, uma das diversas complicações relatadas em países com baixo subsídio em saúde, tornando-se necessário a revisão de novas moléculas. Dessa maneira, visando a utilização do método de biossíntese. OBJETIVO: Avaliar a possibilidade de utilização de nanopartículas de prata biológica (AgNPBs), obtidas de plantas no processo terapêutico contra as diferentes formas da Leishmania sp. , ampliando as perspectivas quanto aos produtos de avanço nanotecnológico para fins de tratamento. MÉTODOS: Desenvolveu-se uma revisão bibliográfica, utilizando das principais bases de dados, que trazem por incluso artigos, revisões de literatura, livros e revistas científicas, almejando a coleta de informações referentes ao tema previsto. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que as plantas podem ser produtos de síntese de AgNPBs devido suas propriedades com valores baixos de CI50 (19,42 ± 2,76 µg/ml, 30,71 ± 1,91 µg/ml e 51,23 ± 2,20 µg/ml; 23,14 μg/ml, 0,0016μg/ml e 19,95 μg/ml em promastigota; 26,43 μg/ml, 0,0011μg/ml e 33,09 μg/ml para amastigotas) e bioativos como os flavonoides e alcaloides com alto poder antioxidante e anti-inflamatório, sendo suas vias mesmo não conclusivas mais efetivas que as convencionais. CONCLUSÃO: A biossíntese de nanopartículas de prata por plantas mostrou-se promissora como uma opção para carregar fármacos no tratamento das leishmanioses, devido à sua especificidade, biodisponibilidade e menores efeitos adversos. No entanto, há uma falta de estudos brasileiros aprofundados sobre o uso de extratos de plantas para formulação de nanopartículas. Portanto, é necessário coletar novas informações sobre a flora do país a fim de explorar as propriedades dos compostos de cada gênero e espécie, visando a nanotecnologia.

Downloads

Publicado

2023-09-22

Como Citar

Braga, M. L. ., Araújo, . F. S. ., Santos, A. L. S. dos ., Souza, . V. M. R. de ., Rodrigues, R. R. L. ., & Rodrigues, K. A. da F. . (2023). PERSPECTIVA DO USO DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA BIOLÓGICA ADVINDAS DE PLANTAS NO PROCESSO TERAPÊUTICO DA LEISHMANIOSE. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 4(3), 542–547. https://doi.org/10.51161/conais2023/21876

Edição

Seção

IV Congresso Nacional de Inovações em Saúde

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)