DIFICULDADES PARA A REALIZAÇÃO DE TRANSPLANTES DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.51161/integrar/rems/3723Palavras-chave:
Transplante de órgão, Transplantação de Órgãos, Enxerto de Órgãos, Pandemia por COVID-19, Surto por 2019-nCoVResumo
Introdução: O SARS-CoV-19 é um vírus que teve seu epicentro em Wuhan, China, apresentando desde sintomas leves como tosse e mialgia até casos graves com dispneia severa. Desse modo, a pandemia do COVID-19 teve amplo impacto nos sistemas de saúde do mundo, essencialmente nos procedimentos de transplante, observando-se a sua redução. Objetivo: Entender os impactos da pandemia da COVID-19 nos procedimentos mundiais de transplantes de órgãos. Material e Métodos: Uma revisão integrativa da literatura foi realizada, utilizando a base de dados PubMed, utilizando os descritores “Organ Transplantation”; “COVID-19”, unidos pelo operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram: artigos originais publicados entre 2020 e 2023. Os critérios de exclusão foram estudos não relacionados ao tema, revisões de literatura, meta análises, resumos de congresso e capítulos de livro. 14 artigos foram elegíveis. Resultados e Discussão: Houve uma redução mundial no índice de transplantes, sendo este decorrente da menor disponibilização de espaço em UTI, escassez de recursos e equipe médica reduzida. Assim, na maioria dos países houve redução no transplante renal, enquanto no Brasil o órgão mais afetado foi o pulmão, apresentando-se como consequência o aumento do tempo na fila de espera e da mortalidade dos inscritos. Ademais, outras questões observadas durante a pandemia do SARS-CoV-2 foram a redução da aceitação de doadores vivos, não imunizados e fora da região dos respectivos centros de transplantes, contribuindo para o decréscimo na taxa global, bem como a aplicação de testagem em receptores, doadores e profissionais de saúde, colaborando para o melhor manejo da situação pandêmica. Assim sendo, foi observado que as medidas de biossegurança implementadas foram essenciais para a retomada segura da realização de transplantes, observando-se também que países desenvolvidos tiveram maior sucesso nessa recuperação. Conclusão: Foi observado a necessidade de criação de protocolos de biossegurança em situações pandêmicas, ensejando que não ocorra novamente a redução nas taxas de transplante mundial e o aumento da mortalidade de pacientes em lista de espera para transplantes.
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