TROMBOSE SÉPTICA DO SEIO CAVERNOSO ASSOCIADO A ANEURISMA MICÓTICO
RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4177Palavras-chave:
Amaurose, Antibioticoterapia, MRSA, Nervos cranianos, Staphylococcus aureusResumo
Introdução: O caso clínico refere um paciente do sexo masculino, 3 anos de idade, acometido por trombose séptica do seio cavernoso associado a aneurisma micótico supostamente por meio de uma picada de inseto que gerou uma infecção pela bactéria Staphylococcus aureus em sua cepa resistente (MRSA), um micro-organismo de preocupação clínica, conhecido por desencadear o quadro citado. Relato de Caso: Após aparecem os primeiros sintomas do paciente, tem-se a confirmação infecciosa pela bactéria MRSA. O processo infeccioso afetou inicialmente o olho direito (OD), mas houve avanço para o olho esquerdo (OE), o que levou o paciente ao isolamento clínico por 42 dias, tratado com oxacilina. Discussão: Após o desaparecimento dos sintomas e receber alta hospitalar, o OE não apresentava reatividade pupilar, baixa mobilidade oculomotora e palpebral, além de citar não enxergar pelo referido olho, danos confirmados por exames oftalmológicos, cujo OE fica sequelado com amaurose por trombose séptica do seio cavernoso. Dessa forma, confirma-se que há lesão em nervos cranianos e na inervação do respectivo olho, sem possibilidade de reparo dos danos, continuando com acompanhamento oftalmológico e pediátrico, tendo futuramente (5 anos de idade) sido encontrada uma massa compatível com aneurisma na carótida interna esquerda por meio de uma tomografia computadorizada de face e crânio, solicitada pelo pediatra por um atraso no crescimento do paciente. Conclusão: Após esse reconhecimento, o paciente submeteu-se a drenagem do aneurisma e embolização pela técnica do balão de remodelagem, realizada sem problemas, de modo que teve alta hospitalar e nenhuma complicação secundária.
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