PERFIL MICROBIOLÓGICO DE HEMOCULTURAS DE RECÉM-NASCIDOS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE FLORIANÓPOLIS-SC

Autores

  • Caterine Patia
  • Cleonice Maria Michelon Universidade federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4479

Palavras-chave:

Neonatos, Resistência aos antimicrobianos, Infecções de corrente sanguínea

Resumo

A corrente sanguínea é caracterizada como um sítio com alta ocorrência de infecções graves em neonatos. Essas infecções podem evoluir rapidamente de forma desfavorável, necessitando da introdução de terapia antimicrobiana empírica, tornando imperativo o conhecimento acerca do perfil de sensibilidade das principais bactérias relacionadas.  Nesse contexto, este estudo teve como objetivo identificar os principais patógenos multirresistentes isolados de hemoculturas de recém-nascidos atendidos no HU/UFSC/EBSERH no período de junho/2020 a junho/2022. Para tanto, foi realizado um estudo transversal, retrospectivo com abordagem quantitativa com base nas informações do banco de dados do sistema eletrônico hospitalar. Foram analisados os resultados de 424 hemoculturas de recém-nascidos coletadas entre junho/2020 e junho/2022. Das 49 hemoculturas positivas, 38% (19) dos isolados bacterianos foram classificados como multidroga resistentes, sendo 31,6% da espécie Staphylococcus epidermidis, 26,3% Escherichia coli, 21,1% Staphylococcus capitis, 10,5% Staphylococcus aureus e 5,3% Staphylococcus haemolyticus e Staphylococcus hominis. Dois isolados de S. aureus mostraram-se resistentes à meticilina (MRSA) e 4 isolados de E. coli eram produtores de ESBL. Os resultados evidenciaram a importância da identificação e avaliação do perfil de sensibilidade das bactérias isoladas de infecções em neonatos para a compreensão da epidemiologia local e garantia de terapias empíricas mais seguras e eficazes.

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Publicado

2024-11-25

Como Citar

Patia, C., & Michelon, C. M. (2024). PERFIL MICROBIOLÓGICO DE HEMOCULTURAS DE RECÉM-NASCIDOS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE FLORIANÓPOLIS-SC. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 5(4), 71–81. https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4479

Edição

Seção

Artigos Originais