ANÁLISE DO NÚMERO DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS DE 2017 A 2022 NO BRASIL POR UNIDADE FEDERATIVA

Autores

  • Samuel Italo da Silva Rocha
  • Jesuelson Germano de Carvalho Bezerra
  • Mariana Alves Câmara Lucena
  • Maria Eduarda Andrade Amorim
  • Maria Vitória Veras Barreto

DOI:

https://doi.org/10.51161/conais2023/20829

Palavras-chave:

Mamografia, Covid-19, Epidemiologia

Resumo

INTRODUÇÃO: A mamografia é um exame de radiografia do tecido mamário capaz de identificarlesões nas mamas. É indicada para o rastreamento de neoplasias mamárias em mulheres com idade superior aos 40 anos. A pandemia da COVID-19, no entanto, trouxe desafios e adaptações para a área da saúde, como restrições político-sanitárias. Esse fato prejudicou a população no rastreamento, diagnóstico, tratamento e prevenção de patologias. OBJETIVO: Analisar o comportamento dos dados sobre a realização de mamografias no período pandêmico, comparando-o com números do período pré-pandêmico, considerando os anos de 2017 a 2022. MÉTODOS: Estudo epidemiológicodescritivo transversal de abordagem quantitativa realizado por meio da coleta de dados de domínio público disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde(DATASUS), por meio do Sistema de Informações de Câncer(SISCAN). Os casos foram analisados considerando todas as Unidades Federativas do país, como também levou em consideração todas as etnias, nível deescolaridade, renda e idade igual ou superior a 40 anos. As informações foram apresentados por anode atendimento e unidade da federação. RESULTADOS: Houve aumento no número de mamografias realizadas no período analisado, com um crescimento de 25% nos exames realizados em 2022 em comparação a 2017. No entanto, essa tendência não foi uniforme em todos os estados, com 07 unidades da federação apresentando declive nos registros. Há, ainda, uma queda nos dados de 2020, ano em que foi declarada a pandemia pela COVID-19. CONCLUSÃO: É notável o impacto que o período pandêmico trouxe ao rastreamento de neoplasias mamárias. A considerável queda na realização de mamografias no primeiro ano da pandemia expressa possível relação entre o quadro pandêmico e o declive no número de exames. Nesse contexto, espera-se um atraso no diagnóstico deneoplasias mamárias nos próximos anos, sendo necessário que medidas preventivas sejam realizadaspara que os danos sejam amenizados

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Publicado

2023-09-22

Como Citar

Rocha, S. I. da S. ., Bezerra, J. G. de C. ., Lucena, M. A. C. ., Amorim, M. E. A. ., & Barreto, M. V. V. . (2023). ANÁLISE DO NÚMERO DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS DE 2017 A 2022 NO BRASIL POR UNIDADE FEDERATIVA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 4(3), 1207–1213. https://doi.org/10.51161/conais2023/20829

Edição

Seção

IV Congresso Nacional de Inovações em Saúde

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