ÓBITOS DE IDODOS PORTADORES DE HIV DE 2010 A 2022 NO BRASIL POR REGIÃO
DOI:
https://doi.org/10.51161/conais2023/20902Palavras-chave:
HIV, Idoso, EpidemiologiaResumo
INTRODUÇÃO: O vírus HIV ataca o sistema imunológico, especialmente os linfócitos T CD4+. A infecção pelo HIV tem várias fases, incluindo a fase assintomática que pode durar anos até o surgimento de infecções oportunistas, definindo a AIDS. O número de idosos com HIV vem aumentando devido à expectativa de vida, à atividade sexual e à falta de reconhecimento do risco. É estimado que 0,04% dos idosos são portadores do vírus HIV, totalizando cerca de 5.500 idosos com a doença. As taxas de mortalidade pelo HIV/AIDS são prevalentes nas regiões Norte e Nordeste do Brasil e afetam principalmente indivíduos acima de 60 anos. OBJETIVO: Analisar a quantidade de óbitos de idosos portadores de HIV no Brasil de 2010 a 2022. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo, realizado na base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde(DATASUS), com uma população selecionada de pessoas a partir dos 60 anos, diagnosticados com doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) que evoluíram para óbito nos anos de 2010 a 2022, considerando as cinco regiões do Brasil. RESULTADOS: Os dados demonstram aumento dos óbitos de idosos portadores de HIV no período analisado, com ênfase nas regiões Norte e Nordeste. Os dados, porém, demonstram oscilação dos registros no intervalo observado, com períodos de quedas e crescimento das mortes. CONCLUSÃO: Constata-se o grande número de mortes de idosos devido ao HIV e a oscilação de número de casos entre as regiões brasileiras. É notável a necessidade de avaliação dos dados epidemiológicos e do desenvolvimento de estratégias para garantir promoção e prevenção efetivas acerca de doenças transmissíveis em idosos no Brasil.
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