Como a violência obstétrica influencia na depressão pós-parto
Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4730Palavras-chave:
Violência obstétrica, Depressão Pós-Parto, Saúde mental, Parto Humanizado, Transtornos de Estresse Pós-TraumáticoResumo
Introdução: A violência obstétrica configura-se como uma grave violação dos direitos humanos e um importante problema de saúde pública, comprometendo a experiência do parto e o bem-estar físico e emocional das mulheres. Manifesta-se por meio de práticas de desrespeito, abuso e negligência durante a gestação, o parto e o pós-parto, estando associada ao surgimento de transtornos como a depressão pós-parto (DPP) e o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Além de afetar a saúde mental materna, essa forma de violência interfere negativamente no vínculo mãe-bebê e no desenvolvimento infantil, reforçando a urgência de uma assistência obstétrica pautada no respeito, na empatia e na humanização do cuidado. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo analisar como a violência obstétrica influencia no desenvolvimento da Depressão Pós-Parto. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa baseada em estudos publicados entre 2011 e 2025 nas bases PubMed, BVS, LILACS e Google Acadêmico. Após os critérios de seleção, foram incluídos 09 artigos. Resultados: Os resultados apontam que práticas de desrespeito, abuso e negligência durante o parto aumentam significativamente o risco de DPP e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), comprometendo o vínculo mãe-bebê e o bem-estar materno. Conclusão: Diante do exposto, constate-se que a violência obstétrica é um fator determinante para o adoecimento mental no puerpério, sendo essencial promover uma assistência humanizada e respeitosa para garantir a saúde mental materna.
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