Análise Epidemiológica da Síndrome de Burnout em mulheres de 20 a 49 anos entre 2018 a 2022 no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4318Palavras-chave:
Esgotamento profissional, Mulheres, Saúde MentalResumo
Introdução: A Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional resultante de situações de trabalho desgastante. Segundo estudos, está cada vez mais incidente no mundo atual, principalmente em mulheres. Estudar sua epidemiologia e suas variáveis servem como munição para sua prevenção e enfrentamento. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico da síndrome de burnout em mulheres brasileiras nos últimos anos. Metodologia: Estudo ecológico temporal dos dados obtidos na categoria de Doenças e Agravos de Notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/DATASUS), no período de janeiro/2018 a janeiro/2022 no Brasil. Foram analisados as variáveis de sexo, faixa etária e comunicado de acidente de trabalho (CAT). Resultados: Foram identificados 256 casos de atendimentos ambulatoriais para síndrome de burnout nos últimos 5 anos. Apenas 124 casos receberam o comunicado de acidente de trabalho (CAT), sendo a faixa etária de 35 a 49 anos a que apresenta maior porcentagem de 70,97% seguida por outro grupo etário de 20 a 34 anos (29,03%). O estado de São Paulo é o que apresenta maior incidência, seguido pela Bahia e Rio de Janeiro. Conclusão: Infere-se que São Paulo lidera a região Sudeste de casos notificados com o CAT, enquanto que Minas Gerais possui a maior taxa dentre os estados que não realizaram o preenchimento do CAT, o que não gera respaldo jurídico às pessoas acometidas por essa Síndrome. Assim, fica evidente a necessidade de atenção integral a esses estados e as mulheres, essencialmente da faixa etária mais acometida
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