OLHO MÁGICO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: PROJETO DE INTERFACES INTEGRANDO TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

Resumo

Introdução: Tecnologias Assistivas formam um conjunto de serviços, estratégias e recursos de alta ou baixa tecnologia, capazes de promover a autonomia e a independência de pessoas com deficiência, melhorando a saúde e a qualidade de vida deste grupo e contribuindo com seus processos de inclusão social. A Internet das Coisas (IoT) refere-se à capacidade de conectar hardwares, software e outras tecnologias através da internet, facilitando a troca de dados entre esses dispositivos. Unindo estes conceitos, idealizou-se um recurso tecnológico capaz de substituir o “olho-mágico” convencional e permitir que pessoas com deficiência visual recebam informações sobre seus visitantes através de seus dispositivos móveis. Objetivo: Integrar dispositivos conectados à Internet com smartphones para auxiliar no reconhecimento facial de visitantes, facilitando o cotidiano de pessoas com deficiência visual. Metodologia: I) Estudo das tecnologias assistivas; II) Definição dos requisitos; III) Aplicação dos dispositivos IoT; IV) Modelagem das Interfaces para smartphone; V) Validação da proposta. Resultados: Foi desenvolvido um protótipo que utiliza dispositivos IoT para realizar reconhecimento facial dos visitantes e enviar alertas para o smartphone das pessoas com deficiência visual. As interfaces foram concebidas e validadas visando facilitar a identificação do visitante por parte do morador (pessoa com deficiência visual) e auxiliá-lo a solicitar ajuda a pessoas de confiança, sempre que necessário. Conclusão: A utilização de dispositivos, conectados em rede, trocando informações com o smartphone da pessoa com deficiência visual, auxiliou na identificação de pessoas conhecidas, garantindo a esses moradores mais segurança ao abrirem as portas de suas residências. Todas as interfaces foram validadas para que fossem organizadas de forma a garantir a acessibilidade do aplicativo por parte das pessoas com deficiência visual. Almeja-se a continuidade do projeto e a realização de testes por um maior número de pessoas, visando promover melhorias no hardware e nos softwares desenvolvidos.