LEISHMANIOSE VISCERAL EM CRIANÇAS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51161/conais2023/22889Palavras-chave:
Leishmaniose visceral, Epidemiologia, CriançasResumo
INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral (LV), conhecida popularmente por calazar, é uma doença sistêmica e letal quando não tratada. Tem como agente etiológico protozoários do gênero Leishmania que são transmitidos por meio da picada das fêmeas de insetos flebotomíneos. OBJETIVO: O presente estudo objetivou analisar as notificações de LV em crianças nordestinas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo e retrospectivo dos casos notificados entre 2011- 2020, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram coletadas as seguintes variáveis: ano, estado, sexo e idade. Foram calculados o coeficiente de prevalência. Foi usado o Teste de Qui-quadrado de Independência, considerando-se p<0,05 estatisticamente significativos. RESULTADOS: O Nordeste teve 8.107 notificações, com oscilação das notificações, na década avaliada. A faixa etária mais atingida foi a de até 4 anos (58,3%). O estado do Piauí apresentou a maior média de coeficiente de prevalência com 23,4 casos por 100.000 habitantes (0-9 anos) e a Paraíba a menor, com 2,5 casos. CONCLUSÃO: A tendência de declínio de casos pode estar associada a subnotificações no período da pandemia de COVID-19. Em todos os estados se fazem necessárias ações de controle e combate à LV, na promoção da educação e saúde primária, dentro do contexto de saúde única.
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