CONTAGEM DO NÚMERO DE PASSOS COM SMARTWATCHES E SUA ASSOCIAÇÃO COM O MEDO DE CAIR EM IDOSOS COMUNITÁRIOS: UMA ABORDAGEM EXPLORATÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/conais2023/22928Palavras-chave:
Envelhecimento, Dispositivos Eletrônicos Vestíveis, Dados de Saúde Coletados RotineiramenteResumo
INTRODUÇÃO: Os smartwatches têm surgido como uma ferramenta útil de monitorização dos níveis de atividades físicas da população idosa, através da captação de sinais fisiológicos, monitoramento do número de passos diários e tempo gasto em atividades moderadas. Todavia, ainda há escassez de evidências que apontem se o número de passos monitorado por meio destes pode relacionar-se ao medo de cair em idosos comunitários. OBJETIVO: Verificar a relação entre o número de passos coletados por smartwatches e o medo de cair em idosos comunitários. MÉTODOS: Estudo longitudinal, utilizando os dados obtidos no projeto “Utilização de smartwatches para monitoramento de infecções pelo COVID-19 em idosos comunitários: estudo de coorte prospectivo”, aprovado em Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 36848720.9.0000.5208 e 0052.0.294.000-11). Quinze idosos, de ambos os sexos, residentes no município do Recife, PE, foram selecionados para participar da pesquisa e acompanhados por seis meses. A avaliação do medo de cair foi realizada através do instrumento Falls Efficacy Scale - International (FES-I). O número de passos foi coletado continuamente por meio do smartwatch Garmin Forerunner 245. RESULTADOS: O número de passos diários foi monitorado durante os seis meses do estudo, e a média variou 962,68 e 1077,66 passos/dia, entre a linha de base e sexto mês. Não foi observada uma relação significativa entre a média do número de passos e a pontuação da FES-I, indicando que a quantidade de passos não parece estar diretamente associada ao medo de cair. CONCLUSÃO: Embora estudos anteriores tenham demonstrado que exercícios físicos e atividade física podem melhorar o desempenho físico, reduzir o risco de quedas e o medo de cair em idosos, os resultados deste estudo sugerem que o número de passos diários monitorados por smartwatches pode não ser um fator determinante no medo de cair em idosos comunitários.
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