A IDENTIDADE DO SURDO COMO PESQUISADOR E A RELAÇÃO DA METÁFORA DA BIPIRÂMIDE TRIANGULAR NO ENSINO DA QUÍMICA
DOI:
https://doi.org/10.55811/integrar/livros/3792Palavras-chave:
Metáfora da Bipirâmide Triangular, Comunidade Surda, Inclusão, Ensino de QuímicaResumo
Introdução: As instituições de ensino no Brasil ainda não seguem plenamente os princípios da Inclusão Escolar para estudantes surdos, o que cria barreiras, principalmente no ensino de Química. Essas problemáticas são agravadas pela falta de terminologias científicas em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), dificultando a aprendizagem desses discentes. No entanto, a participação ativa da Comunidade Surda (CS) e o uso da Metáfora da Bipirâmide Triangular (MBT) propõem uma representação inclusiva da Química nos cinco níveis elencados: simbólico, submicroscópico, macroscópico, aspecto humano e inclusão. Isso potencializa a inclusão, tornando o ensino mais acessível e coerente para todos. Objetivo: Nesse contexto, a pesquisa objetivou analisar a participação do estudante surdo e sua identidade como pesquisador, bem como a presença e o papel do Tradutor Intérprete da Língua de Sinais (TILS) no projeto, baseando-se no modelo da MBT. Metodologia: O estudo em questão foi desenvolvido a partir de uma metodologia qualitativa que considerou a participação da equipe de pesquisa, com ênfase na atuação do pesquisador surdo e do TILS. Resultados: Assim, verificou-se que essa interação resultou em um aprendizado mútuo, no qual todos os envolvidos tiveram a oportunidade de crescer e expandir os conhecimentos. Conclusão: Diante dos resultados alcançados, a viabilização e a aplicação da presente estratégia de intervenção pedagógica podem ser consideradas como alternativas práticas para a MBT, de maneira que todo o processo investigativo se respaldou no referido modelo, buscando tornar o ensino de Química verdadeiramente inclusivo.