CARACTERIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS
UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.55811/integrar/livros/4342Palavras-chave:
Brasil. Composição Nutricional. Plantas Alimentícias não Convencionais.Resumo
Introdução: As plantas alimentícias não convencionais – PANCs – são frequentemente encontradas em feiras e comércios em regiões nas quais fazem parte do contexto cultural e alimentar de determinadas regiões. Na dieta alimentar, ter como fonte alternativa o consumo de produtos de origem animal e vegetal pode contribuir de forma significativa para o bom funcionamento do organismo, pois estes alimentos fornecem componentes essenciais à saúde. As PANCs podem ser um veículo para se ter uma alimentação mais saudável e sustentável, porém ainda são pouco exploradas. Estudos sobre os vegetais não convencionais ainda são recentes, embora em determinadas regiões culturais do Brasil haja o consumo dessas plantas com maior frequência. Objetivo: Para este estudo foram selecionados alguns artigos sobre as Plantas comestíveis não convencionais e seu potencial nutritivo. Diante disso, foram abordadas algumas espécies nativas brasileiras correlacionando suas espécies com as concentrações de nutrientes importantes para a suplementação alimentar. Material e Método: Realizou-se uma revisão da literatura encontrando a caracterização quanto à composição centesimal: proteínas e fibras alimentares; e de minerais: ferro, cálcio e magnésio; de espécies, como azedinha, ora- pro-nóbis e taioba, entre outras, totalizando 11 espécies. Quanto aos critérios de exclusão, foram desconsiderados artigos científicos não relevantes a revisão proposta sobre as PANCs, artigos que não se referiram a plantas do território brasileiro e artigos que não abordaram a composição nutricional das plantas em questão. Resultados: Neste contexto, este trabalho identificou o potencial nutricional das espécies de Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCs). Entre as plantas analisadas destaca-se a ora-pro-nóbis a nível de proteína e cálcio com 15,65g/100g (farinha) e 269,38g/100g respectivamente, o peixinho da horta com 6,83 g/100g de ferro e a azedinha com 105,03g/100g de magnésio. Conclusão: Esses valores são equiparáveis ou superiores, tanto a plantas convencionais e alguns alimentos consumidos pela população, tornando-as fontes alternativas de nutrientes.