PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES COMO PROMOÇÃO DE SAÚDE PARA A COMUNIDADE
DOI:
https://doi.org/10.55811/integrar/livros/4363Palavras-chave:
Bem-estar, Saude Coletiva, Qualidade de Vida, Tratamento Holístico, Sistema Único de SaúdeResumo
Introdução: As Práticas Integrativas Complementares (PICs) visam ativar por meios naturais a prevenção da saúde, de forma segura e eficaz. Opondo-se à medicina tradicional, pois visam o indivíduo em todas as suas esferas, não tratando apenas da comorbidade ou dos sintomas, mas do que veio a originar tal doença. Dessa forma, buscar práticas complementares que auxiliem na manutenção da qualidade de vida é de suma importância. Métodos: O presente estudo consiste em uma revisão bibliográfica com abordagem narrativa da literatura. Foram utilizadas referências localizadas em diferentes bases de dados bibliográficos. A seleção dos artigos se basearam em critérios como estudos originais, com publicação recente e que abordavam o tema de interesse. Resultados: Quanto ao fortalecimento da institucionalização, a existência de Ato ou Lei regulamentando as PICs foi observada em 30% dos municípios, indicando um significativo incremento em relação ao estudo de 2004. As PICs ofertadas com maior frequência à nível nacional são: a Fitoterapia e Plantas Medicinais (17,5%), a Acupuntura (15,5%), a Auriculoterapia (12,9%) e a Terapia Comunitária Integrativa ofertada em 10,5% dos municípios. A soma dessas quatro PICs ultrapassa 50%, evidenciando pequena oferta de PICS nos municípios brasileiros ou favoritismo da população por essas práticas. Conclusões: A melhoria da qualidade de vida é uma expressão recorrente nos relatos e também é evidente a participação das PICs na busca da promoção à saúde, o que se percebe pelo reconhecimento público, pelo crescimento do uso, e pelo maior número de pessoas que as procuram.