ELABORAÇÃO DE PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO PARA PACIENTE EM PRÉ E PÓS–OPERATÓRIO DE BIÓPSIA RENAL
RELATO DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/conais2023/22791Palavras-chave:
Biópsia por agulha, Nefropatias, Protocolos ClínicosResumo
INTRODUÇÃO: As tecnologias em saúde ganharam ascensão nos últimos anos e estão, comumente, associadas a discussões que envolvem a promoção da segurança do paciente. No contexto da saúde, a padronização da assistência é crucial para a mínima garantia da qualidade do cuidado ofertado. Pacientes que serão, ou foram, submetidos a procedimento de biópsia renal necessitam de vigilância e cuidado assistencial no sentido de evitar complicações relacionadas ao procedimento. OBJETIVO: Relatar a experiência de elaboração e implementação de um Protocolo Operacional Padrão para paciente em pré e pós–operatório de biópsia renal guiado por ultrassom. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, de caráter descritivo e abordagem qualitativa. A experiência aconteceu no setor de internação do Hospital Universitário Onofre Lopes, localizado em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. RESULTADOS: Foram elaborados dois Protocolos Operacional Padrão voltados aos cuidados de enfermagem ao paciente que necessita de biópsia renal percutânea guiada por ultrassom, sendo um protocolo voltado para o pré-operatório imediato e outro para o pós-operatório imediato. Tem-se que após a implementação dessa ferramenta, os profissionais conferiram maior autonomia na assistência ao paciente, além de maior conhecimento que serviu de subsídios para a tomada de decisão clínica. DISCUSSÃO: Os cuidados baseados em protocolos são vistos como um mecanismo para facilitar a prática profissional da enfermagem e padronizar cuidados prestados. Além disso, potencializam a eficácia da comunicação, reduzem erros assistenciais e garantem padrão de qualidade. No entanto, a adoção dessa mudança pela equipe leva tempo, para que a mesma enxergue e compreenda como as intervenções de melhores práticas influenciam positivamente na qualidade da assistência. CONCLUSÃO: Evidenciou-se que a implementação dos protocolos contribuiu para a segurança e autonomia dos profissionais, além de potencializar a
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