AS CONSEQUÊNCIAS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA FUNÇÃO COGNITIVA DO IDOSO COM DOENÇA DE ALZHEIMER
DOI:
https://doi.org/10.51161/integrar/rems/3670Palavras-chave:
Exercício físico, Doença de Alzheimer, Função cognitiva, IdososResumo
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por ser a mais comum das demências neurodegenerativas, ocorrida nos idosos, e tem um caráter irreversível na perda gradual da cognição e das funções comportamentais. Sem tratamentos recentes e eficazes para os pacientes com DA, faz-se necessário retardar o avanço da doença por meio de intervenções no estilo de vida do indivíduo, a exemplo de exercícios físicos (EF), os quais estão potencialmente associados a melhorias cognitivas. Objetivo: Demonstrar o possível efeito do EF na função cognitiva em idosos com DA. Material e métodos: As buscas foram realizadas até outubro de 2021, nas plataformas de dados PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os seguintes descritores: physical exercise; Alzheimer disease; aged; complications; cognitive function, nos idiomas inglês, português e espanhol. Os fatores de inclusão foram documentos dos últimos 5 anos que respondem à pergunta norteadora. Resultados: Grande parte dos documentos apontaram que o exercício físico influencia positivamente, de fato, no retardo do avanço da DA em idosos, quando comparado a nenhuma outra intervenção. Conclusão: Nota-se que a prática de exercícios físicos, de acordo com os estudos analisados, pode promover implicações significativas nas funções cognitivas e comportamentais de idosos, podendo atuar como um tratamento não farmacológico e instrumento importante para posteriores políticas relevantes de promoção à saúde, as quais, consequentemente, permitirão que a população desfrute dos benefícios de uma melhor qualidade de vida.
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