RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE ARANHAS (ARACHNIDA: ARANEAE) DE SERAPILHEIRA EM TRÊS FRAGMENTOS FLORESTAIS URBANOS

Autores

  • Sabrina Silveira Universidade Católica do Salvador
  • Victoria Rodrigues Universidade Católica do Salvador
  • Raphael Sant' Ana Universidade Católica do Salvador
  • Leandro Cruz Universidade Católica do Salvador
  • Katia Benati Universidade Católica do Salvador

DOI:

https://doi.org/10.51189/integrar/rema/4397

Palavras-chave:

Araneofauna, Artropodofauna, Fragmentação florestal, Mata Atlântica, Urbanização, biodiversidade

Resumo

Introdução: Aranhas apresentam grande riqueza em espécies, facilidade de amostragem e sensibilidade a diversos fatores ambientais, por isso, são indicadas para avaliar as diferenças ambientais entre diversos habitats. Objetivo: Comparar a riqueza e composição de espécies de aranhas de serapilheira entre três fragmentos florestais urbanos de Mata Atlântica com diferentes tamanhos. Material e métodos: O estudo foi realizado em três áreas, localizadas em Salvador, Bahia: Parque Metropolitano de Pituaçu, 19º Batalhão de Pirajá e Parque Joventino Silva. Em cada fragmento foram delimitados cinco transectos de 150 metros, com seis pontos amostrais cada, foram aplicados dois métodos de coleta: Extrator Winkler e Pitfall Trap. Resultados: Foram coletadas 527 aranhas no total, distribuídas em 22 famílias, das quais, Zodariidae (32,6%), Salticidae (15,4%) e Ctenidae (12%) foram as mais representativas. O PMP registrou maior abundância das aranhas com 203 indivíduos, em 15 famílias, seguido do 19BC com 199 aranhas, em 17 famílias, e o PJS com 125 aranhas distribuídas em 16 famílias. A comparação das variáveis ambientais e estruturais entre as áreas revelou que apresentam características diferentes significativas (T= -16,0765; A= 0,1237; p< 0,001). Conclusão: A composição de aranhas diferiu entre os fragmentos, apresentando um valor considerável de espécies exclusivas, sendo 14 espécies exclusivas do PMP, 11 exclusivas do 19BC e 09 do PJS, destacando que os fragmentos não apenas variam em tamanho, mas também em sua estrutura e capacidade de abrigar espécies distintas.

Biografia do Autor

Sabrina Silveira, Universidade Católica do Salvador

Bacharelanda em Ciências Biológicas pela Universidade Católica do Salvador (UCSal); Bolsista de Iniciação Científica CNPQ, Centro de Ecologia e Conservação Animal (ECOA/UCSal); Laboratório de Bionomia Biogeografia e Sistemática do Insetos (BIOSIS) - Universidade Federal da Bahia (UFBA). Lattes:  http://lattes.cnpq.br/4567463294802404  

Raphael Sant' Ana, Universidade Católica do Salvador

Estudante de Ciências Biológicas pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL)
Bolsista de Iniciação Científica FAPESB, Centro de Ecologia e Conservação Animal (ECOA/UCSAL)
Colaborador da Liga Acadêmica de Estudos Sobre Animais Selvagens da Universidade Federal do Vale do São Francisco (LAEAS/UNIVASF)

Leandro Cruz, Universidade Católica do Salvador

Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Católica do Salvador
Técnico em Meio Ambiente pelo SENAI-CIMATEC
Bolsista de Iniciação Científica FAPESB no Centro de Ecologia e Conservação Animal (ECOA/UCSal)

Katia Benati, Universidade Católica do Salvador

Bióloga, Doutora em Ecologia Professora - Ciências Biológicas - UCSAL Coordenadora da Especialização em Gerenciamento Ambiental - UCSAL Pesquisadora do Centro de Ecologia e Conservação Animal - ECOA Universidade Católica do Salvador - UCSAL / Campus Pituaçu Av. Professor Pinto de Aguiar, 2589 - Pituaçu - Salvador - Bahia - Brasil CEP:41.740-090

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Publicado

2024-07-22

Como Citar

Silveira, S., Rodrigues, V., Sant’ Ana, R., Cruz, L., & Benati, K. (2024). RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE ARANHAS (ARACHNIDA: ARANEAE) DE SERAPILHEIRA EM TRÊS FRAGMENTOS FLORESTAIS URBANOS . Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 5(3), 13–30. https://doi.org/10.51189/integrar/rema/4397

Edição

Seção

Artigos Originais