CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO ÓLEO DE CAFÉ VERDE (Coffea arabica L.) OBTIDO NA CIDADE DE GUAXUPÉ – MG

Autores

  • João Vitor Carvalho Constantini Universidade de São Paulo UNESP https://orcid.org/0000-0001-9814-6961
  • Eloah Drudi Lepore Universidade de São Paulo UNESP
  • Rodrigo Sorrechia Universidade de São Paulo UNESP
  • Camila Cristina Baccetti Medeiros Universidade de São Paulo UNESP
  • Ariela Veloso de Paula Universidade de São Paulo UNESP
  • Rosemeire Cristina Linhari Rodrigues Pietro Universidade de São Paulo UNESP

DOI:

https://doi.org/10.51189/integrar/rema/3692

Palavras-chave:

Ácidos Graxos, Caracterização Físico-Química, Coffea arabica L, Saponificação, Peróxido

Resumo

INTRODUÇÃO: No Brasil, a produção de café levou a uma segmentação da indústria, que passou a selecionar os grãos e classificá-los em diferentes tipos de bebida e defeitos. Para exportação, os grãos devem ter poucos defeitos e atender aos padrões de qualidade dos países importadores. No entanto, no mercado nacional, há um grande volume de cafés de grãos defeituosos que ainda são comercializáveis. Alguns desses grãos podem interferir no sabor do café e são utilizados para a produção de produtos secundários, como o óleo de café verde, obtido a partir de grãos de café arábica (Coffea arabica L.) por prensagem mecânica. Devido à grande quantidade de resíduos gerados na indústria do café, novas aplicações para seus subprodutos têm sido desenvolvidas, como a utilização do óleo de café na indústria alimentícia e de cosméticos. OBJETIVOS: Caracterizar o óleo do café verde (C. arabica L.) obtido na cidade de Guaxupé-MG em relação à sua qualidade físico-química. METODOLOGIA: O óleo de café foi caracterizado quanto à composição de ácidos graxos livres, índice de acidez, índice de peróxido e índice de iodo seguindo os normas e protocolos AOCS. RESULTADOS: A amostra apresentou 2,244 de índice de acidez, 163,428 de saponificação, 62,941 de peróxido e 1,644% de ácidos graxos livres (Ácido oleico). CONCLUSÃO: O óleo analisado está dentro da legislação vigente de qualidade de óleos e gorduras vegetais da ANVISA nos índices de acidez e saponificação. Entretanto, demonstrou altos índices de peróxido, derivados da oxidação lipídica, sendo insatisfatório ao consumo humano. Portanto, pode ser apenas usado para aplicações não alimentícias.

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Publicado

2023-09-01

Como Citar

Constantini, J. V. C. ., Drudi Lepore, E., Sorrechia, R., Cristina Baccetti Medeiros, C., Veloso de Paula, A., & Pietro, R. C. L. R. (2023). CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO ÓLEO DE CAFÉ VERDE (Coffea arabica L.) OBTIDO NA CIDADE DE GUAXUPÉ – MG. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 4(3). https://doi.org/10.51189/integrar/rema/3692

Edição

Seção

Artigos Originais