Soroprevalência, cinética de anticorpos e fatores de exposição à infecção por SARS-CoV-2 em trabalhadores de laboratório de uma universidade pública

Autores

  • Helen Regina Silva Sodré de Matos Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia
  • Daniel Lima de Moura Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia
  • Victor Otero Martinez
  • Joelma Nascimento de Souza Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia
  • Joice Neves Reis Pedreira Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia
  • Tânia Fraga Barros Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia
  • Humberto Fonseca de Freitas Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil
  • Carolina Rosario Esteves Guimaraes Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil
  • Sócrates Bezerra de Matos Hospital Ana Neri, Salvador, Bahia, Brasil
  • Amanda Vila Verde Magalhães Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia
  • Fernanda Washington de Mendonça Lima Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia
  • Hermes Pedreira da Silva Filho Universidade Federal do Recôncavo Baiano, Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil
  • Márcia Cristina Aquino Teixeira Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia
  • Carina Carvalho dos Santos Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4340

Palavras-chave:

SARS-CoV-2, COVID-19, Anticorpos, Antígenos, Fatores de Risco, Soroconversão

Resumo

Objetivo: Avaliar a frequência da infecção por SARS-CoV-2 em trabalhadores de uma universidade pública. Métodos: Oitenta e cinco profissionais foram monitorados durante 6 meses para anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2. Um questionário foi aplicado para coletar informações sobre as características sociodemográficas e fatores de risco para transmissão do SARS-CoV-2. Resultados: A soroprevalência para anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 foi de 24,10% (IC 95%, 16,17 - 34,31). A persistência dos anticorpos anti-SARS-CoV-2 foi de pelo menos 6 meses e houve tendência de queda dos anticorpos contra o antígeno do nucleocapsídeo (N) ao longo dos 120 dias, enquanto os níveis de anticorpos contra a mistura de antígenos N e spike (S) permaneceram estáveis. Conclusão: A população estudada apresentou prevalência relativamente alta de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2, sem evidência de transmissão do vírus no ambiente de trabalho. A educação em biossegurança e as medidas de prevenção não farmacológicas foram eficientes na mitigação da transmissão da COVID-19.

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Publicado

2024-09-04

Como Citar

Regina Silva Sodré de Matos, H. ., Lima de Moura, D. ., Otero Martinez, V., Nascimento de Souza, J., Neves Reis Pedreira, J., Fraga Barros, T., Fonseca de Freitas, H., Rosario Esteves Guimaraes, C., Bezerra de Matos, S., Vila Verde Magalhães, A., Washington de Mendonça Lima, F., Pedreira da Silva Filho, H., Cristina Aquino Teixeira, M., & Carvalho dos Santos, C. (2024). Soroprevalência, cinética de anticorpos e fatores de exposição à infecção por SARS-CoV-2 em trabalhadores de laboratório de uma universidade pública. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 5(3), 107–119. https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4340

Edição

Seção

Artigos Originais