INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DE PILATES NA CAPACIDADE FUNCIONAL CARDIORRESPIRATÓRIA EM MULHERES IDOSAS
DOI:
https://doi.org/10.51161/conais2023/20896Palavras-chave:
Pilates, Capacidade funcional, IdosasResumo
INTRODUÇÃO: O declínio físico relacionado à idade e a perda da capacidade cardiorrespiratória estão frequentemente relacionados à perda de massa muscular (sarcopenia) e a mobilidade reduzida. O método Pilates pode contribuir para a melhora da capacidade funcional em idosos. OBJETIVO: Avaliar a efetividade do Método Pilates sobre a capacidade funcional cardiorrespiratória em mulheres idosas. MÉTODOS: Estudo do tipo Quasi-experimental com comparação de grupos pré (P) e pós intervenção (PI), com amostra por conveniência composto por 20 mulheres idosas. Elas foram avaliadas antes e depois das intervenções através da anamnese, testes e escalas: Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6), teste de força de Preensão Manual (FPM), Teste de sentar e alcançar (TSA), Timed Up and Go Test (TUG), Teste de Elevação do Calcanhar (TEC) e Escala de Atividade Instrumentais de Vida Diárias de Lawton e Brody (EAIVD). Foram realizadas 16 sessões, de um mesmo protocolo, com 23 exercícios com os exercícios de Pilates nos aparelhos (As pacientes realizaram 16 sessões individuais, de um mesmo protocolo contendo (Chair, Cadillac, Reformer e Ladder Barrel). As sessões ocorreram 2 vezes por semana, com 60 minutos cada.), 2 vezes por semana, com duração de 60 minutos cada. Os resultados foram expressos como média, desvio padrão, frequência relativa e absoluta. Foi utilizado o teste de normalidade Shapiro Wilk Test e Testes t Student. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. RESULTADOS: Não houve diferença no IPAQ (P= 2,20±0,61; PI=2,35±0.87), TC6 (P= 496,2±33,32 m; PI=487,3±54,14 m), TSAD (P= 4,20±5,58 cm; PI=6,15±5,86 cm), TSAE (P= 3,37±5,36 cm; PI=6,20±6,17 cm), FPMD (P= 24,10±4,03 Kg/f; PI=24,75±4,10 K/f), FPME (P= 23,80±6,44 K/f; PI=24,63±5,60 K/f), TUG (P= 7,74±1,16 s; PI=7,72±0,94 s) e TEC (P= 50,55±47,16; PI=45,25±37,25). Entretanto, houve diferença significativa na EAIVD após o Método Pilates (P= 19,80±11,39; PI=20,65±0,67, p<0,05). CONCLUSÃO: O Método Pilates melhorou o desempenho nas atividades de vida diárias percebido pelas participantes do estudo, independente da melhora isolada das funções musculoesqueléticas mensuradas pela força de preensão palmar e outros testes físicos.
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