O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NÃO INVASIVAS PARA A MONITORIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA EM PACIENTES CRÍTICOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/conais2023/22921Palavras-chave:
Pressão Intracraniana, Hipertensão Intracraniana, MonitorizaçãoResumo
INTRODUÇÃO: A hipertensão intracraniana é uma condição recorrente na unidade de terapia intensiva e requer tratamento imediato e urgente. A implementação dos dispositivos de monitorização invasiva nas unidades de terapia intensiva demanda muito consumo de recursos do hospital e apresenta riscos ao paciente. Dessa maneira, vários métodos de monitorização não invasiva da pressão intracraniana têm sido propostos, ainda com diferentes vantagens e limitações. OBJETIVOS: identificar e analisar estudos que tratam da monitorização não invasiva versos a monitorização invasiva na identificação da hipertensão intracraniana em pacientes neurocríticos. METODOLOGIA: o presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica. A pergunta foi formulada seguindo os critérios da PICO, P: pacientes neurocríticos, I: monitorização não invasiva, C: monitorização invasiva e O: superioridade da monitorização não invasiva, dessa forma, obteve-se a seguinte pergunta: “Em pacientes neurocriticos, a hipertensão intracraniana é melhor analisada quando monitorizada por tecnologias não invasivas quando comparada a monitorização invasiva?”. RESULTADOS: 14 estudos foram considerados elegíveis para a inclusão. No geral uma amostra de aproximadamente 338 pacientes críticos passou pela monitorização de forma invasiva e/ou não invasiva. Os resultados dos estudos evidenciaram que os meios de monitorização invasiva possuem maior precisão diagnóstica, principalmente em indivíduo críticos, quando comparada aos meios não invasivos. Estes, apesar de mais fácil manuseio, requerem maior tempo de análise e menos precisão diagnostica quando comparada aos meios invasivos. DISCUSSÃO: Os métodos não invasivos desenvolvidos e descritos não apresentam superioridade em relação aos métodos invasivos, mas são alternativas viáveis quando a monitorização invasiva for contraindicada ou quando não há neurocirurgião disponível para aplicar a monitorização invasiva. Apesar dos métodos não invasivos de monitorização da pressão intracraniana não apresentarem superioridade em relação aos métodos invasivos, eles podem ser usados como dispositivos de triagem e monitorização previa para indicação do monitoramento invasivo CONCLUSÃO: concluímos que a monitorização invasiva continua sendo padrão ouro para a detecção e diagnóstico de hipertensão intracraniana em pacientes críticos, mas os métodos não invasivos são capazes de monitorar e diagnosticar a hipertensão intracraniana quando os meios invasivos não forem uma opção viável.
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