IMPACTOS DA FAKE NEWS SOBRE A VACINAÇÃODO HPV EM MENINAS DE 9 A 14 ANOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/integrar/rems/3868Palavras-chave:
Fake news, Vacinação, Papilomavírus humanoResumo
Introdução: O HPV é um vírus que infecta a pele e mucosas genital, oral e anal de homens e mulheres, causando verrugas anogenitais e, em alguns casos, câncer. No Brasil, o câncer do colo do útero é o terceiro mais comum entre mulheres, estimando-se 17.010 novos casos em 2023. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática integrativa da literatura sobre os impactos da fake news sobre a vacinação do HPV em meninas. Foram utilizadas na seleção dos artigos as bases de dados eletrônicos Google acadêmico e Scielo, sendo capturados 20 artigos. Resultados: Realizou-se a leitura dos títulos e resumos dos 20 artigos capturados e foram incluídos 12 artigos que respondiam nossa pergunta de pesquisa. Discussão: O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum globalmente. A vacinação contra o HPV foi iniciada no Brasil em 2014 para meninas de 9 a 14 anos e, em 2016, foi estendida aos meninos. Porém, fake news e desinformação dificultam sua eficácia, levando à baixa adesão vacinal. Isso aumenta o risco de infecção pelo vírus e a incidência de câncer de colo do útero. É crucial combater a disseminação de informações falsas e conscientizar sobre a importância da vacinação para proteger a saúde de todos. Conclusão: A disseminação de fake news está tendo um impacto significativo na vacinação do HPV em meninas entre 9 e 14 anos. Isso ocorre porque as notícias falsas criam desconfiança em relação à segurança e eficácia da vacina, além de disseminar informações incorretas sobre seus efeitos colaterais. Como resultado, alguns pais optam por não vacinar suas filhas, colocando não apenas elas em risco de câncer cervical no futuro, mas também comprometendo a imunidade de grupo. Para evitar esse cenário, é crucial que os pais, educadores e profissionais de saúde tenham acesso a informações precisas e confiáveis sobre a vacinação do HPV, a fim de combater a disseminação de fake news e garantir que mais meninas sejam protegidas.
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