Revista Multidisciplinar em Saúde https://editoraintegrar.com.br/publish/index.php/rems <p>A <strong>Revista Multidisciplinar em Saúde</strong> (ISSN: 2675-8008) é uma revista científica do Instituto Multiprofissional de Ensino que adota o sistema de publicação em fluxo contínuo com periodicidade trimestral. Suas publicações são pautadas em pesquisa científica da área da saúde e ciências afins que se enquadrem como artigos originais, resultantes de pesquisas experimentais, epidemiológicas ou ensaios clínicos, artigo de revisão integrativa ou sistemática, relato de caso/experiência, desde que atendam as normas de publicação da revista.</p> <p>Convidamos todos os pesquisadores das áreas de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia Biomedicina, Farmácia, Odontologia, Nutrição, Psicologia, Educação Física e áreas afins a submeterem seus trabalhos para publicação na <strong>Revista Multidisciplinar em Saúde.</strong></p> Instituto Multiprofissional de Ensino pt-BR Revista Multidisciplinar em Saúde 2675-8008 <p><strong>Direitos Autorais</strong></p> <p>A submissão de originais para a <strong>Revista Multiprofissional em Saúde</strong> implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a <strong>Revista Multiprofissional em Saúde</strong> como o meio da publicação original. 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Estudos indicam que o BBH atue realizando uma inibição colinérgica de gânglios parassimpáticos da região abdominal e pélvica, aliviando os espasmos na musculatura lisa, atuando no plexo cérvico-uterino o que pode auxiliar na dilatação cervical no momento do parto. <strong>Objetivo:</strong> Realizar uma revisão integrativa de ensaios clínicos que analisaram os efeitos do BBH durante o primeiro estágio do trabalho de parto. <strong>Material e métodos:</strong> Foi realizada uma busca avançada de artigos científicos na base de dados <em>Medical Literature Analysis and Retrieval System On-line</em> (MEDLINE), utilizando os descritores “Brometo de butilescopolamônio” (<em>Butylscopolammonium bromide</em>), “Trabalho de parto” (<em>Labor</em>), “Primeira fase do trabalho de parto” (<em>First labour stage</em>) e “Dilatação cervical” (<em>Cervical dilatation</em>). Os artigos foram identificados, triados, elegidos e inclusos para elaboração da revisão integrativa.&nbsp; <strong>Resultados:</strong> A revisão integrativa foi composta por 11 ensaios clínicos publicados em artigos científicos que apresentaram resultados de duração de tempo total e do primeiro estágio do trabalho de parto e de taxa de dilatação cervical uterina. <strong>Conclusões:</strong> As pesquisas analisadas na atual revisão integrativa sugerem que 20 mg de BBH em uma paciente com dilatação cervical de aproximadamente 3 a 5 cm no, pode reduzir a duração do primeiro estágio do trabalho de parto, por meio de um aumento na taxa de dilatação cervical uterina.</p> Renato Massaharu Hassunuma Ana Laura dos Santos Cantão Fábio Aparecido da Silva Monica da Silva Lourenção Patrícia Carvalho Garcia Sandra Heloisa Nunes Messias Copyright (c) 2024 Revista Multidisciplinar em Saúde https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-04 2024-04-04 5 2 1 11 10.51161/integrar/rems/4221 AUTOMEDICAÇÃO E O USO INDISCRIMINADO DE PSICOTRÓPICOS ENTRE JOVENS https://editoraintegrar.com.br/publish/index.php/rems/article/view/4203 <p><strong>Introdução:</strong> O consumo de medicamentos para tratar doenças é fundamental na qualidade de vida dos seres humanos. Consequentemente, destaca-se que o uso indiscriminado pode oferecer riscos à saúde e aos seus usuários. <strong>Objetivo:</strong> Entender os riscos relacionados à automedicação, assim como identificar os motivos que levam ao consumo excessivo de psicotrópicos, definir os efeitos colaterais associados ao consumo indiscriminado e descrever medidas não farmacológicas que contribuem para redução do consumo indiscriminado de psicotrópicos. <strong>Metodologia:</strong> Foi realizada uma revisão narrativa por meio da coleta de informações esclarecendo sobre os impactos que a automedicação e o uso incorreto podem ocasionar a saúde, assim como, a importância de esclarecer os fatores de riscos sobre o tema, buscando captar os aspetos e práticas relacionados à utilização de medicamentos psicotrópicos pela sociedade atual especificamente entre o período de 2016 a 2023. <strong>Resultados:</strong> Foram escolhidos 30 artigos com relevância ao tema específico. Sendo identificados após transcrição dos narradores, 21 artigos dos idiomas português e inglês. Sendo excluídos 9 artigos que não se adequavam ao objetivo específico da busca. <strong>Conclusão:</strong> as estatísticas mostram que, a ingestão de medicamentos pelos jovens tem crescido bastante, sobretudo, quando se trata de uso indiscriminado de ansiolíticos, ocasiona uma inquietação máxima com o fato da dependência. Entre eles, os benzodiazepínicos (BDZ) são os mais utilizados em todo o mundo a sua ingestão dobra a cada cinco anos.</p> Larissa Bezerra da Silva Charlane Bezerra da S. dos Santos Ana Oclenidia Dantas Mesquita Robson de Jesus Anderson dos Santos Barbosa Copyright (c) 2024 Revista Multidisciplinar em Saúde https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-04 2024-04-04 5 2 12 19 10.51161/integrar/rems/4203 IMPACTOS NA SAÚDE DECORRENTES DO USO DE ANABOLIZANTES https://editoraintegrar.com.br/publish/index.php/rems/article/view/4295 <p><strong>Introdução:</strong> Existe uma pressão social, cheia de estereótipos onde instiga-se as pessoas a buscarem o corpo perfeito, levando-as a procurar meios rápidos para alcançar o padrão de corpo desejado, recorrendo ao uso de recursos não saudáveis, dentre eles os anabolizantes androgênicos, ocasionando uma série de graves efeitos colaterais que podem ou não ser reversíveis. <strong>Objetivo:</strong> Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar os impactos na saúde decorrentes do uso de anabolizantes, investigando os efeitos colaterais associados a essas substâncias e suas implicações para a saúde. <strong>Metodologia:</strong> Consistindo em uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, utilizadas bases de dados acadêmicos reconhecidas, incluindo PubMed, Scientific Electronic Library Online, Google Schoolar, adotando como critério de inclusão artigos publicados na integra nos últimos 10 anos. <strong>Resultados:</strong> Nos resultados foi identificado um aumento significativo na influência social, influenciada pela mídia, que impulsiona muitos indivíduos, especialmente jovens e atletas, a recorrerem ao uso de anabolizantes na busca incessante pelo corpo ideal, se expondo a uma série de riscos à saúde relacionados ao uso dessas substâncias. <strong>Conclusão:</strong> Contudo, a promoção da saúde por meio da educação e troca de informações é essencial para combater o uso envolvido de anabolizantes.</p> <p> </p> Anna Beatriz de Souza Martins Patrícia Fabíula Machado de Oliveira Copyright (c) 2024 Revista Multidisciplinar em Saúde https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-09 2024-04-09 5 2 20 26 10.51161/integrar/rems/4295 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO NA REGIÃO SUL DO BRASIL https://editoraintegrar.com.br/publish/index.php/rems/article/view/4303 <p><strong>Introdução:</strong> O trauma cranioencefálico (TCE) é definido como qualquer agressão externa que acarrete lesão anatômica ou funcional do crânio, das meninges ou do encéfalo, classificado em leve, moderado ou grave de acordo com a Escala de Coma de Glasgow. Apesar de o TCE demonstrar incidência e taxas de mortalidade elevadas no Brasil, estudos de caráter epidemiológico, sobretudo que abordem especificidades regionais acerca do tema, ainda se mostram escassos. <strong>Metodologia:</strong> A presente investigação tem como objetivo traçar o perfil epidemiológico do TCE na Região Sul do Brasil nos últimos cinco anos por meio de uma comparação entre seus estados. Trata-se de um estudo transversal e descritivo que utiliza dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, abrangendo os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná de outubro de 2018 a outubro de 2023. Variáveis incluíram sexo e faixa etária. Além disso, a taxa de mortalidade, média de permanência hospitalar e valores gastos no período decorrentes da patologia também foram alvos da pesquisa.<strong> Resultados:</strong> O estado do Paraná evidenciou o maior impacto na Região Sul em termos absolutos, registrando 49.288 internações hospitalares e 3.075 óbitos por TCE. Analisando a distribuição por gênero, os indivíduos do sexo masculino apresentaram os maiores percentuais de hospitalizações e óbitos, com 35.474 (72%) e 2.395 (78%), respectivamente. No que se refere à faixa etária, observou-se que sujeitos com idade entre 20 e 29 anos foram os mais frequentemente internados, totalizando 7.305 admissões (15%). Entretanto, em relação aos óbitos, a faixa etária de 80 anos ou mais foi a mais afetada, registrando 514 (17%) notificações. <strong>Conclusão:</strong> O perfil epidemiológico frequentemente acometido por TCE é composto por indivíduos do sexo masculino entre 20 e 29 anos, seguidos pela faixa etária de 50 a 59 anos. Ainda, o estado do Paraná evidenciou o maior número absoluto de internações e a menor taxa de mortalidade da Região Sul; já o estado do Rio Grande do Sul apresentou as maiores taxas de hospitalização por habitante e mortalidade por TCE da região. Por fim, faz-se necessária uma atenção direcionada a esses grupos.</p> Amanda Hedel Koerich Giovanni Cândido Volino Gustavo Batistella Vicari Copyright (c) 2024 Revista Multidisciplinar em Saúde https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-04 2024-04-04 5 2 1 8 10.51161/integrar/rems/4303