EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E AGENTES DE COMBATE AS ENDEMIAS

Autores

  • Ramyla Siqueira Gomes Faculdade Terra Nordeste – FATENE
  • Kelvyane Farias da Fonseca Centro Universitário INTA – UNINTA
  • Maria Eliane Andrade da Costa Faculdade Piauiense – FAP
  • Tiago Araújo Monteiro Universidade Federal do Ceará
  • Lia Samara Maciel Alecrim Rodrigues Unigrande – Centro Universitário da Grande Fortaleza
  • Esterlania Moreira Almeida Universidade de Fortaleza – UNIFOR

DOI:

https://doi.org/10.55811/integrar/livros/3775

Palavras-chave:

Programa Saúde com Agente, Agente Comunitário de Saúde, Agente de Combate as Endemias, Educação Continuada

Resumo

Introdução: O trabalho em saúde caracteriza-se pela interação de saberes, práticas e tecnologias, exigindo dos profissionais formação de qualidade, educação permanente e competências específicas para entender/atender as necessidades dos usuários. Diante dos desafios para a formação de profissionais de saúde críticos e reflexivos, é pertinente investigar diferentes modos de facilitar os processos de aprendizagens compatíveis com a realidade dos serviços de saúde do SUS. Objetivo: Apresentar um relato de experiência de atividade de preceptoria de um grupo de educação continuada com agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate as endemias (ACE). Materiais e Método: O Ministério da Saúde em parceria com a Universidade do Rio Grande do Sul lançou o Projeto Saúde com Agente que tem como intuito formar profissionais em técnico de ACS e ACE. O curso tem proposta de aulas teóricas na modalidade à distância, e prática na presença de um preceptor e dentro da comunidade. As aulas práticas são baseadas em problemáticas vivenciadas no cotidiano destes profissionais, e as atividades são realizadas através de ações de saúde, estudo de casos e educação problematizadora. Todas as atividades elaboradas visam desenvolver pensamentos críticos e criativos dos estudantes. Resultados: Habitualmente, para contratação de ACS e ACE somente é necessário o diploma de conclusão do ensino médio, não havendo necessidade de formação específica para a área. Após contratação, estes profissionais, majoritariamente, não passam por treinamentos específicos e/ou são abandonados pelo setor de educação permanente. Durante as atividades da preceptoria foi constatado o baixo nível de conhecimento básico sobre saúde por parte dos ACS, especificamente.  Aposta-se que os ACS e ACE possam fazer a articulação e mediação entre os saberes científicos e os populares, com a finalidade de construir projetos de cuidados que atendam às especificidades de um determinado território. Nesse cenário, a educação permanente em saúde surge como possibilidade de prática educativa inovadora. Conclusão: As atividades de educação permanente realizadas com os ACS e ACE tomam como referência as necessidades de saúde da comunidade, da gestão e do controle social em saúde, transformando as práticas profissionais e a organização do trabalho em algo positivo.

 

 

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Publicado

2023-10-11

Como Citar

Gomes, R. S. ., Fonseca, K. F. da ., Costa, M. E. A. da ., Araújo Monteiro, T., Rodrigues, L. S. M. A. ., & Almeida, E. M. . (2023). EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E AGENTES DE COMBATE AS ENDEMIAS. Livros Da Editora Integrar, 1–9. https://doi.org/10.55811/integrar/livros/3775

Edição

Seção

II Saúde Pública: princípios e práticas